×

Professor de Agronomia é preso em Alto Araguaia suspeito de abusar alunos

Professor de Agronomia é preso em Alto Araguaia suspeito de abusar alunos

Um professor universitário de 27 anos foi preso nesta quarta-feira (17) durante a Operação Cátedra, deflagrada pela Polícia Civil em Alto Araguaia, a cerca de 426 km de Cuiabá. A ação investiga crimes gravíssimos envolvendo abuso sexual de vulneráveis e aliciamento de alunas em uma instituição de ensino superior.

O nome do suspeito, que lecionava no curso de Agronomia, não foi divulgado oficialmente pelas autoridades. Segundo informações da Polícia Civil, as investigações tiveram início em maio deste ano, após denúncias envolvendo a conduta do professor dentro e fora da sala de aula.

Conforme os levantamentos, o investigado coagia alunas a manterem relações sexuais com ele e chegou a relatar, de forma perturbadora, práticas de abuso sexual contra crianças, incluindo bebês com menos de um ano de idade. Ele também teria compartilhado imagens e vídeos de violência sexual infantil com estudantes, além de afirmar que pagava famílias para ter acesso às vítimas menores.

Mandados e cooperação entre forças policiais

A operação cumpriu mandados de prisão preventiva, busca e apreensão domiciliar e quebra de sigilo de dados, todos expedidos pela 1ª Vara Criminal de Alto Araguaia. A ação contou com apoio da Polícia Federal, que já monitorava o investigado e forneceu dados que reforçaram os elementos obtidos pela Polícia Civil ao longo da apuração.

O suspeito foi detido e encaminhado à Cadeia Pública de Alto Araguaia, onde permanecerá à disposição da Justiça.

Investigação continua

As autoridades seguem com a investigação para identificar outras vítimas em potencial e também para apurar a eventual participação de familiares nos crimes denunciados. A operação segue em sigilo para não comprometer as diligências e preservar a identidade das possíveis vítimas.

Denúncias sobre crimes semelhantes podem ser feitas de forma anônima pelo Disque 100 ou diretamente à Polícia Civil, garantindo sigilo total.

Por Ana Flávia Moreira/Jornalista

Deixe uma resposta